sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Internet: Web 2.0 x Internet 2.0


Para entendermos como a internet, em um curto espaço de tempo, conseguiu alterar a vida pessoal e profissional de todos, vamos conhecê-la um pouco mais profundamente.
Na nuvem azul, na imagem acima, está representado o conjunto de roteadores existentes na rede mundial, interligando os países, e temos na periferia as principais aplicações da Web.

Um roteador pode-se definir como a um guarda de trânsito inteligente (isso existe?), que direciona os diversos pacotes para as vias de melhor tráfego. Interessante que para interligar fisicamente os pontos geográficos do nosso planeta, várias estratégias “malucas” são utilizadas. Utiliza-se desde dos famosos satélites, até cabos submarinos atravessando os oceanos, e mesmo o recurso das redes sem fio (wireless).

No início das telecomunicações, a mídia (qualquer meio para conexão) uma vez ocupada, ficava bloqueada enquanto estava em uso, e nenhum outro usuário conseguia utilizá-la. Com o avanço da tecnologia, evoluiu-se da “comutação de circuitos” para a revolucionária “comutação de pacotes”. Ou seja, divide-se tudo o que os usuários irão encaminhar em pequenos pacotes misturando-os, e consegue-se assim compartilhar simultaneamente a mídia para todos esses usuários. Portanto, através das três primeiras letras da famosa sigla TCP/IP conseguimos potencializar essas comunicações. E para identificarmos os computadores e roteadores da rede usamos as duas últimas letras, o IP. Seria praticamente como se cada equipamento tivesse um “número de telefone” (IP), para poder ser localizado e identificado pela rede. Um termo bastante utilizado na Web é o download, ou seja, o processo de “baixar” arquivos, música, dados da grande rede. Vamos ver agora, o inverso disso: o upload. O upload na verdade ocorre a todo momento que estamos navegando na Web, no entanto, não percebemos. E é graças ao estudo da quantidade de uploads que fazemos, é que o
SPEEDY, ou mesmo um VIRTUA, somente para citar dois representantes dessa tecnologia,
conseguem dimensionar as tais “bandas (não de ROCK) largas”.

Como fazemos na grande maioria das vezes uploads de pequenas dimensões (ao clicarmos
num link, digitarmos um site para conhecê-lo, pesquisarmos uma palavra-chave num Google, etc.) a banda reservada para isso é pequena. Para tanto, encaminhamos para os principais servidores da Internet essa pequena quantidade de bytes. No entanto, quando baixamos uma página cheia de imagens, texto e som, “extraindo” uma música conhecida da Web, ou mesmo quando atualizamos os nossos e-mails com o monte de arquivos em anexo, a banda necessária é muito maior do que os uploads que fazemos.

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