sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Internet: Web 2.0 x Internet 2.0
O termo Web 2.0 foi criado por Tim O'Reilly, entusiasta do Software Livre, em outubro de 2004, com a seguinte definição adaptada: "... é a mudança para uma “nova” Internet como plataforma, e o entendimento das regras para obter o sucesso nesse novo ambiente. Uma das regras mais importantes é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos da grande rede, tornando-os melhores, e à medida que mais pessoas os utilizem, aproveita-se da Inteligência Coletiva".
Com isso vivencia-se, de fato, uma nova geração da informática. Primeiramente, na década de 60, os Mainframes, com as suas máquinas de grande porte, atendiam (e ainda atendem) às grandes corporações. Apenas uma empresa com altos recursos financeiros tinha sentido de ter um computador desse tipo. Com o advento do PC (Personal Computer) a computação passou o poder de processamento para o simples cidadão – um computador para cada pessoa, como era o sonho de Bill Gates.
Portanto, historicamente passou-se de grandes computadores direcionados para as empresas gigantes, depois um micro para cada usuário e agora muitos usuários e muitos computadores, numa única rede, ajudando a gerar valor para o cidadão (veja a figura anterior). Nos primórdios da Internet tentava-se explorar, tanto técnica como financeiramente, todas as possibilidades que essa rede mundial poderia fornecer. Com a natural maturidade, a Internet avançou de modelos técnicos e econômicos fracassados, para uma Web de valor mais significativo e efetivo para o usuário.
Essa evolução foi tão significativa, que permitiu a criação de aplicativos extremamente análogos com aqueles que rodam em computadores pessoais, sem a necessidade de nenhuma instalação adicional. Aproveitando dos atuais e disponíveis recursos tecnológicos (popularização da banda larga e desenvolvimento de linguagens novas), a Web 2.0 está praticamente sendo um verdadeiro Sistema Operacional, como se fosse um Windows. Nessa mesma linha de pensamento temos o interessante artigo de Paul Graham com o forte título “Microsoft is Dead”, apresentando a sua visão quanto ao extraordinário avanço do Google e os caminhos incertos que a Microsoft tem perseguido.
Um destaque adicional damos para as atuais interfaces gráficas. Enquanto, no antigo DOS tínhamos uma típica interface 1D, podendo somente navegar na horizontal, avançamos para as de 2D (duas dimensões) no Windows. E atualmente, podemos através de um “filhote” da Web 2.0, o famoso SECOND LIFE (www.secondlifebrasil.com.br) navegar e literalmente voar numa interface 3D. Num curto espaço de tempo todos esses recursos farão mudar a nossa forma de explorar a Internet.
Você acredita que já está disponibilizado para as grandes universidades do mundo a INTERNET 2? Ela se diferencia da Web 2.0, pois enquanto a primeira tem como utilidade a realização de experimentos, principalmente científicos e acadêmicos (com altos índices de tráfego e com novas tecnologias), a segunda se dedica a potenciar os recursos já existentes da atual rede mundial.
Alguns exemplos da Internet 2 seriam a Telemedicina, aonde animais, e em breve seres humanos, sofrem operações por especialistas de qualquer lugar do globo terrestre. E algumas experiências especiais de educação futurística (mouses inteligentes com sensores de temperatura, pressão, umidade para dimensionar aulas mais adequadas, em tempo real, pela Web).
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